James Turrell
Nascido a 6 de Maio, em 1943, em Pasadena, Califórnia. James Turrell é um artista plástico que foca todo o seu trabalho na luz e no espaço, desenvolvendo-o assim mais na área da instalação de arte – site specific e land art.
Começou a sua carreira no início dos anos 60, na Califórnia, e agora é um dos líderes de um novo grupo de artista que trabalham a luz e o espaço (Bruce Newman,
Dan Flavin, Ólafur Elíasson, etc).
Formado em psicologia da percepção e amante da astronomia, ele inovou ao explorar a imaterialidade da luz através do uso da cor e de formas geométricas que nos permitem “sentir a luz fisicamente”, recorrendo ao RGB da cor, ao LED, ao neon e à própria luz natural.
Ficou conhecido
com o seu trabalho Roden Crater, um vulcão extinto onde o
artista tem vindo a transformar num observatório de luz, que pode ser comparado a
Stonehenge ou à Pirâmide de Gizé, ou ainda às pirâmides de Machu Pichu. Este é o maior trabalho feito em landscape que utiliza o mínimo de luz possível, onde o espectador observa o seu através de várias janelas redondas e elípticas.
Este seu fascínio pela relação da luz com o espaço relaciona-se com o a sua procura individual do lugar que a humanidade ocupa no universo.
1
Ele defende que a luz nos altera a percepção das coisas, acrescentando que este fenómeno também acontece no som, ou seja, um som pode também alterar-nos a percepção de uma cor.
A arte de Turrell pede uma grande autoconsciência e disciplina quanto à contemplação silenciosa , à paciência e à meditação.
Aproveitando a luz do entardecer ou transformar o brilho de uma televisão num portal flutuante, o artista dá aos espectadores uma experiência única. Os seus trabalhos a grande escala, incorporam uma complexa interação entre o céu, a luz e a atmosfera em movimento através de extensões do oceano, do deserto e da cidade.
James Turrell tem vindo a criar obras que jogam essencialmente com a percepção e com o