Jacques Louis David - A Morte de Marat
MARIA EDUARDA C. GIRALDELI – 13003282
MARINA DE MELLO PEREIRA - 13187332
JACQUES LOUIS DAVID
(1748 – 1825)
Embora considerado o fundador da escola neoclássica da França, David foi na realidade um artista em que se mesclaram também tendências românticas. Era essencialmente um homem apaixonado, mas queria ser um homem de idéias, e como artista, um intérprete de ideologias.
O rococó Frances do século XVIII perdera a simpatia, associado à pobreza de valores e objetivos e condenado por seu gosto duvidoso, por sua artificialidade e amoralidade. Filósofos, assim como os teóricos neoclássicos contribuíram para isso, propondo em seu lugar uma arte responsável, que educasse e conduzisse o publico; uma arte que se inspirasse numa “grande idéia”. Eles olhavam para o passado distante como uma idade de ouro, idealizando a Roma republicana como um modelo de ordem de justiça e de moralidade.
Tais opiniões incendiaram a imaginação de David; durante a temporada italiana, de 1775 a 1780, ele desenvolveu seu estilo, inspirando-se sobretudo na paisagem romana e na estatuária clássica. Abandonou, gradual mas radicalmente, todos os elementos do antigo barroco e do rococó.
A idéia de recuperar o espírito de Grécia e da Roma antiga com suas virtudes, sua dedicação ao dever, com seu patriotismo, integridade e capacidade de auto sacrifício, entusiasmou David e o inspirou em grades obras, como a famosa A Morte de Marat, principalmente quando eclodiu a Revolução Francesa.
A MORTE DE MARAT
Na noite de 13 de julho de 1793, Marat, “o amigo do povo”, foi mortalmente apunhalado em sua banheira pela monarquista Charlotte Corday. No dia seguinte um membro da convenção pediu a David que registrasse o evento numa tela – o que ele atendeu prontamente. A imagem do jornalista enfermo estava nítida em sua memória, pois o visitara no dia anterior a seu assassinato, quando vira trabalhando em sua banheira. Embora baseando-se na observação, David