Análise Quadro “a morte de Marat”
Todavia, a obra representa um acontecimento muito importante da Revolução Francesa: A morte do revolucionário francês. Denunciando as divergências e conflitos entre os Jacobinos e Girondinos.
Paul Marat, amigo de Jacques-Louis Davi, era médico, filósofo, cientista, jornalista, e político Jacobino. Para fugir da polícia antes da Revolução Francesa, Marat se escondeu nos esgotos de Paris e lá contraiu uma doença de pele que o obrigava a manter-se dentro de uma banheira para aliviar coceiras e feridas durante o dia enquanto trabalhava.
Marat defendia o Terrorismo jacobino, que se baseava na denúncia sem provas dos maus cidadãos e da sua rápida execução, assim usou a frase "inimigo do povo" e publicou extensas listas de tais inimigos em seu jornal, para serem executados. Em 13 de julho Charlotte Corday, uma Girondina, que fazia parte do grupo político rival de Marat, na época da revolução Francesa, foi até sua casa e no escritório que também era a sala de banho, para ter uma reunião com ele. Durante a conversa entre eles Charlotte Corday esfaqueou Marat até a morte. A faca de Charlotte está jogada no chão, como se a assassina estivesse fugido e a deixado no chão, a carta na mão de Marat foi dada por Charlotte escrito: "Basta minha grande infelicidade para dar-me o direito à sua bondade", o caixote ao seu lado era usado como escrivaninha e o turbante devido a sua doença
Na pintura de David, Marat é retratado como “Cristo injustiçado”, com o corpo inerte e o braço caído, assim como na famosa estátua "Pietá" de Michelangelo.
Charlotte Corday foi guilhotinada no dia 17 de Julho de 1793, quatro dias após o assassinato e em seus depoimentos dizia “"Eu matei um homem para salvar 100.000."