Jacinto
A Toxicologia Forense estuda os efeitos nocivos das substâncias químicas nos humanos. Por ser multidisciplinar, engloba conhecimentos de Farmacologia, Bioquímica, Química, Fisiologia, Genética e Patologia, entre outras.
A utilização desta ciência a serviço da justiça é importante por identificar e quantificar os efeitos dos produtos tóxicos tão prejudiciais à saúde do ser humano, vez que pode provocar danos ou produzir alterações no equilíbrio biológico.
Assim, o curso sobre toxicologia forense objetiva principalmente a detecção e identificação de substâncias tóxicas nos envolvidos em delitos, por solicitações processuais de investigação criminal por parte das diversas áreas da jurisprudência.
Neste sentido, torna-se possível obter pistas relativas a envenenamentos, intoxicações, uso de estupefacientes, dentre outros, sendo possível descobrir qual a causa mortis do indivíduo em questão e, se o causador o fez involuntariamente ou por algum outro motivo.
Nos estudos de Sousa1 ficou constatado que o excesso de drogas na população em geral, principalmente álcool, maconha e cocaína permanece sendo um sério problema de saúde pública e social a ser solucionado, haja vista serem estes problemas que resultam no aumento na criminalidade, violência e tráfico.
O consumo desenfreado dessas substâncias acima citadas é hoje parte integrante da sociedade moderna. Essas drogas também são conhecidas como substâncias psicoativas, capazes de alterar os estados mentais, atuam sobre o Sistema Nervoso Central (SNC), portanto, a autora as dividiu em três grupos: depressoras (álcool), estimulantes (cocaína), e perturbadoras ou alucinógenas (maconha).
Sousa utilizou o uso de várias matrizes biológicas (urina, sangue, cabelo, saliva entre outras) e alerta aos peritos criminais que procedam às análises, obedecendo sempre uma cadeia de custódia.
Os métodos analíticos mais utilizados para a determinação e quantificação de drogas em indivíduos, segundo