Apresenta o1 Jacinto
• Sua História
António Jacinto, cujo nome completo é António Jacinto do Amaral
Martins, nasceu no dia 28 de setembro de 1924 em Luanda.
Ganhou conhecimento com sua poesia de protesto, nacionalista ativo e militante do MPLA, foi preso, em 1961, pela PIDE e condenado a catorze anos de prisão, dez dos quais cumpridos no campo de concentração do Tarrafal, em Cabo Verde. Libertado em 1972, foi-lhe fixada residência em Lisboa , onde trabalhou durante cerca de um ano como técnico de contabilidade.
Em 1973, evadiu-se de Portugal para se juntar às forças do MPLA, tornandose diretor do CIR (Centro de Instrução Revolucionária).
.
Orlando Távora é o pseudónimo utilizado por António Jacinto como contista .
Com a independência do país frente à colonização portuguesa em 1975, António foi nomeado
Ministro da Educação e Cultura, cargo que ocupou até o ano de 1978. Fez os estudos Liceais em sua cidade de nascimento . Militante do MPLA (Movimento Popular de Libertação da
Angola) , foi co-fundador da União de Escritores Angolanos, membro do Movimento de Novos
Intelectuais de Angola e participou ativamente na vida política e cultural angolana.
Elemento importante do Movimento dos Novos Intelectuais de Angola, criado em 1948, publicou Poemas
(Lisboa, 1961) e colaborou em Mensagem (Luanda), Mensagem (Casa dos Estudantes do Império), Cultu ra II, Jornal de
Angola, Itinerário, Brado Africano, Império e Notícias do Bloqueio . Sendo um dos mais representativos p oetas angolanos.
Ganhou vários prémios, nomeadamente o Prémio Noma, Prémio Lotus da Associação dos
Escritores Afro-Asiáticos e Prémio Nacional de Literatura. A 23 de Junho de 1991, faleceu com
66 anos de idade.
Em 1993, o Instituto Nacional do Livro e do Disco (INALD), instituiu em sua homenagem o
“Prémio António Jacinto de Literatura”
• Obras
Monangamba
Naquela roça que não tem chuva é o suor do meu rosto que rega as plantações;
Naquela roça grande tem café maduro e aquele