Ivisibilidade social.
Arte: Desiree Palmen
Fonte: http://felipegodoy.wordpress.com/2009/06/08/trabalhadores-invisiveis/
A teoria do desenvolvimento psicossocial de Erik
Erikson prediz que o crescimento psicológico ocorre através de estágios e fases, não ocorre ao acaso e depende da interação da pessoa com o meio que a rodeia. Cada estágio é atravessado por uma crise psicossocial entre uma vertente positiva e uma vertente negativa. As duas vertentes são necessárias mas é essencial que se sobreponha a positiva. A forma como cada crise é ultrapassada ao longo de todos os estágios irá influenciar a capacidade para se resolverem conflitos inerentes à vida. Esta teoria concebe o desenvolvimento em 8 estágios, um dos quais se situa no período da adolescência:
De acordo com Braga (BRAGA, 2004) a invisibilidade pública origina-se de uma percepção humana prejudicada e condicionada à divisão social do trabalho, ou seja, enxerga somente a função e não a pessoa. Acredita-se que tal fenômeno é estendido também às relações como um todo, não somente como relação de trabalho. Geralmente ocasionada principalmente pelo preconceito ou indiferença, anulando a pessoa subjetivamente, dissolvendo sua identidade, substituindo por um modelo estereotipado e a classificação que lhe impomos. A invisibilidade Social é uma espécie de desaparecimento psicossocial de um homem em relação a outro homem.
De acordo com Soares, existe um jogo de visibilidade e invisibilidade. Todos nós somos invisíveis em algum momento de nossas vidas e também visíveis, quando há o reconhecimento dos outros ou quando nos autore conhecemos.
Segundo Soares, o próprio reconhecimento do Eu depende do reconhecimento do outro, recebendo significação como humano.
O conceito de invisibilidade social tem sido aplicado, em geral, quando se refere a seres socialmente invisíveis, seja pela indiferença, seja pelo preconceito, o que nos leva a compreender
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