Itália
Na Europa, os reis assumiam o poder em cada reino, mas tinham de compartilhar de seu poder com os príncipes, ao passo que cada rei/príncipe ficava responsável por deter o poder em sua região. Todavia, os soberanos também eram obrigados a limitar o seu poder com vassalos e demais donos de terra, sendo esses autônomos por seus pedaços de terra. Além disso, a soberania se dava entre papas e reis, que administravam diferentes fontes divergentes de poder.
As influências italianas do renascimento foram levadas da Itália para o resto da Europa. Deste modo, a cultura e a influência das artes e dos costumes foram levadas aos demais reinos europeus. As nações passaram a ficar mais expostas a essa concorrência entre nações, o que passa a ser o ponto de partida da História Moderna.
A disseminação de poder pelos demais Statos europeus foi gradual (lenta), ao passo que as mudanças registradas eram vistas aos poucos. Franças e Espanha receberam destaque: na França, Luis XI se destacou pelo império rico e firme, enquanto que na Espanha, Isabel Castela e Aragão (o esposo) levaram a este país valores e crenças morais para a sociedade e estabeleceram um novo reino aos espanhóis.
Quanto ao domínio dos príncipes sobre suas regiões, é importante ressaltar que havia um limite de poder para cada região (cada príncipe se detia em dominar apenas sua região). No caso da Alemanha, consideravelmente citado pelo autor, a preferência por um único governante não pôde ser aceita em função da dimensão de suas regiões e dos demais príncipes que governavam suas regiões, o que contrariava a idéia de um único governante, conforme regia o Renascimento Italiano.