ISRAEL
Durante séculos, o colonizador inglês dominou os mares e remou absoluto, fazendo da África e da Ásia um campo de experimentação política, ao estimular rivalidades étnicas, massacrar os nativos resistentes, saquear as riquezas locais e redesenhar os mapas desses dois continentes. Com o declínio do domínio inglês, no final do século dezenove, surge, logo, um substituto à altura, o sanguinário e voraz imperialismo norte- americano, que estabelece bases militares importantes, que vão do norte da África até o Oriente Médio, controlando pela força bélica todo o petróleo dos países muçulmanos
Em cima dessa matriz perversa, tem inicio o caminho de sacrifícios dos povos do Oriente Médio, particularmente o palestino que clama, ainda hoje, pelo cumprimento da resolução da Assembléia Geral da ONU de 1947, que criou na Palestina um Estado judeu e um Estado palestino: o primeiro se tornou realidade,o segundo não passou de ficção. No entanto, esse tratamento desigual não sensibilizou, até o momento, a comunidade internacional, submissa aos interesses dos EUA, ao mesmo tempo em que finge não ver a política agressiva e expansionista de Israel, que engorda o seu território às custas de terras palestinas.
Contando com o apoio irrestrito dos americanos, Israel age com a certeza da impunidade, consciente do seu papel de mera ponta de lança dos interesses norte-americanos no Oriente Médio, e graças a um