ISRAEL
Em 1947, a ONU aprovou o plano de Partilha da Palestina. Com isso, o território palestino foi dividido em dois Estados, um judeu e outro árabe. Em maio de 1948, a criação do Estado de Israel foi oficialmente instituída.
Com o fim da Segunda Guerra Mundial, o mundo se deparou com as sequelas de anos de crueldade: mais de seis milhões de judeus exterminados nos campos nazistas. Com isso, as organizações voltadas para ajuda humanitária passaram a resgatar os judeus que sobreviveram aos campos de concentração e embarcá-los clandestinamente para a palestina. Além da existência do Sionismo, movimento internacional judeu que valoriza as raízes judaicas e defende a criação de um estado judaico na Palestina.
O fato sensibilizou a opinião pública mundial e revigorou ainda mais a ideia da criação desse Estado. Em 1947, em assembleia realizada pela Organização das Nações Unidas (ONU), presidida pelo brasileiro Oswaldo Aranha, foi deliberada a divisão da Palestina em dois Estados, o Estado Judeu e o Estado Árabe. Em maio de 1948, os judeus, liderados por David Bem Gurion, fundaram oficialmente o Estado de Israel. Lembrando que, antes da formação de Israel o território era habitado por povos islâmico de origem árabe. No entanto, o Estado árabe prenunciado pela ONU nessa partilha não foi estabelecido e os palestinos lutam até hoje para ter o seu Estado. Esse episódio foi denominado Questão Palestina.
A revolta dos países árabes foi imediata à criação do Estado de Israel em território árabe-palestino. Isso culminou no primeiro conflito árabe israelense, no qual países de origem islâmica invadiram Israel (1º guerra árabe-israelense). Com o apoio militar e financeiro recebido de outras nações (EUA, França e Inglaterra), Israel venceu a guerra e dominou mais da metade do território (divisão de Jerusalém entre Cisjordânia e Israel, também a ampliação do território israelense em outra áreas) reservado aos árabes no plano de divisão da ONU (mais um motivo