Isotretinoina
Palavras-chave: Acne vulgar; Acne vulgar/prevenção e controle; Acne vulgar/terapia; Isotretinoína; HISTÓRICO DO TRATAMENTO DA ACNE
Antes da década de 1940, não havia tratamento efetivo para a acne. Aguardava-se a cura espontânea ou prescreviam-se as poucas opções existentes, tais como tópicos de baixa eficácia como enxofre, resorcina, ácido salicílico, etc.; tratamentos sistêmicos ineficazes como cálcio, auto-hemoterapia, arsênico, etc.; e radioterapia, que controlava a doença, produzindo atrofia da pele e das glândulas sebáceas, porém causava efeitos adversos sérios e tardios conseqüentes ao dano acumulativo tipo actínico, radiodermite crônica e até câncer de tireóide.
Na década de 1940, passou-se a usar, por via sistêmica, os quimioterápicos e antibióticos como as tetraciclinas, eritromicina, sulfas e sulfona; os corticóides e os antiandrógenos. As tetraciclinas e a eritromicina eram usadas na dose inicial de 2g/dia, por meses e até anos, depois diminuída para 1g/dia e mantidas com doses de um a 0,5g/dia. Posteriormente, surgiram outras opções como os derivados da eritromicina ou macrolídeos (roxitromicina e azitromicina) e das tetraciclinas: