ISBD
HISTÓRIA
• À medida que cresceu a produção de documentos passíveis de serem armazenados e a dificuldade de interpretação das regras foi se instalando, surgiu a necessidade de se estabelecerem padrões de catalogação mais claros e rígidos.
• Diante disso, a federação internacional das Associações e instituições Bibliotecárias (IFLA) constituiu uma conferência internacional para viabilizar uma proposta de padronização internacional para a catalogação.
• Em preparo a esse encontro, foi promovida uma reunião preliminar em Londres, em julho de 1959.
• Em 1961, em Paris, teve lugar no edifício da UNESCO a I.C.C.P. (Conferência Internacional sobre Princípios de Catalogação), o maior evento catalográfico do século XX, em que foram traçados diversos princípios.
• Em cumprimento à resolução II da conferência, Coube a Michael Gorman, então chefe da catalogação da B.N.B. (British National Bibliography) o encargo de um estudo visando à uniformização da catalogação descritiva.
• Comentários ao trabalho de Gorman foram recolhidos por Ákos Domanovsky que, por sua vez, teceu considerações sobre os mesmos.
• Toda essa atividade constituiu a fase preliminar da Reunião Internacional de Especialistas em Catalogação (I.M.C.E.) realizada em Copenhague em 1969 sob os auspícios da IFLA e da UNESCO.
• Foi instituído um Grupo de Trabalho presidido por Gorman, com a incumbência de elaborar um texto preliminar que seria submetido à apreciação internacional.
• Após várias reuniões, o Grupo de Trabalho deu a lume, em 1970, ao primeiro esboço da SBD (Descrição Bibliográfica Normalizada).
• No ano de 1971, a IFLA publicou uma edição preliminar face ás várias sugestões recebidas, um documento denominado ISBD (M) – (Descrição Bibliográfica internacional Normalizada).
• A experiência no emprego da ISBD (M) em bibliotecas e bibliografias de vários países redundou em comentários que provaram a necessidade de uma revisão geral