Sociedade da Informação: aspectos históricos e conceituais.
A partir da explosão informacional e da informatização, a informação passou a ganhar um valor mais político e ser sinônimo de poder, começou a ser contruido um quarto setor baseado na informação. Com esse novo setor, mudanças profundas na sociedade começaram a ocorrer: substituição de mão de obra por máquinas, o aumento na competitividade começou a exigir dos profissionais maior fle-xibilidade e qualificação.
As facilidades que as tecnologias trazem têm vindo a aumentar o nível de complexidade da informa-ção e o seu respectivo tratamento. Com a Internet existe a troca de fluxo vivo de informação o que influencia o comportamento dos indivíduos, a economia e a política.
Sociedade da Informação (sociedade do conhecimento ou nova economia): surgiu no final do sec XX como substituto para o conceito complexo de “sociedade pós-industrial” e como forma de transmitir o conteúdo específico do “novo paradigma técnico-econômico”. Não é uma sociedade estática, ainda se encontra em formação e expansão. Um dos primeiros a desenvolver o conceito foi o economista Fritz Machlup.
Este novo modelo de organização das sociedades assenta num modo de desenvolvimento social e econômico onde a informação, como meio de criação de conhecimento, desempenha um papel fun-damental na produção de riqueza e na contribuição para o bem-estar e qualidade de vida dos cida-dãos. Condição para a Sociedade da Informação avançar é a possibilidade de todos poderem aceder às Tecnologias de Informação e Comunicação, presentes no nosso cotidiano que constituem instru-mentos indispensáveis às comunicações pessoais, de trabalho e de lazer.
Novo paradigma é o da tecnologia da informação que, segundo Castells (2000) proporciona as se-guintes características a sociedade da informação:
A informação é sua matéria-prima;
Os efeitos das novas tecnologias atingem diretamente o cotidiano;
Predomínio de redes de informação
Flexibilidade