HISTÓRICO DA CATALOGAÇÃO
2 HISTÓRICO DA CATALOGAÇÃO
Será exposta nas próximas seções, a evolução da catalogação desde a formação de catálogos, iniciativas na elaboração de códigos de catalogação até o uso de tecnologias no processo da catalogação.
2.1 Catálogos, catalogação e códigos de catalogação
Historicamente, a primeira escrita a respeito da catalogação ou da relação de obras de uma coleção, apareceu na Biblioteca de Assurbanípal, em Assíria datando entre 668-626a.C. Nos dias de hoje o Museu Britânico de
Londres conserva alguns fragmentos de índices desta biblioteca, com escritas rudimentares. Outra manifestação digna de registro foi em
Alexandria
(260-240a.C.),
onde
Calímaco
Alexandria, a primeira iniciativa para a
realizou,
na
Biblioteca
de
organização de um catálogo
metódico (BARBOSA, 1978).
A partir do aperfeiçoamento da imprensa por Gutenberg em meados do século XV, os catálogos tornaram-se chaves importantes para consultas e pesquisas deixando de ser apenas índices bibliográficos ou listas. 32
Segundo Mey (1995, p. 9):
[...]. catálogo é um canal de comunicação estruturado, que veícula mensagens contidas nos itens, e sobre os itens, de um ou vários acervos, apresentando-as sob forma codificada e organizada, agrupadas por semelhanças, aos usuários desse(s) acervos(s). Atualmente, os catálogos mais usados são: manuais (ficha padrão de 7,5 x 12,5 cm), ou automatizados. Eles também podem ser coletivos, isto é, permitem a localização de documentos de várias bibliotecas, ou catálogo específico de uma única biblioteca.
Independentemente do tipo de catálogo adotado pela biblioteca é necessário que ao se preparar o catálogo preste-se atenção nos seguintes itens: uniformidade das informações; economia na preparação e na manutenção economizando recursos e tempo; atualidade, não se esquecendo que o catálogo deve estar plenamente de acordo com o acervo, sempre atualizado (MEY, 1995). Além disso, ser de fácil