Isadora Duncan
Isadora Duncan era o pseudônimo artístico de Dora Ângela Duncanon, nascida a 27 de maio de 1877, em São Francisco, no seio dos EUA. Faleceu em 14 de setembro de 1927. Casada com Serguei Iessienin (de 1922 a 1925), com quem teve 4 filhos: Anna Duncan, Irma Duncan, Deirdre Duncan, Patrick Duncan. Filha do poeta Joseph Charles e da pianista e professora musical Dora Gray Duncan. Seus pais eram divorciados e ela foi criada pela mãe e viva com seus outros 3 irmãos. Teve uma infância pobre, mas sua mãe não relaxou em sua educação, ensinando a ela literatura, poesia, música e artes plásticas.
Aos quatro anos, Isadora passou a cursar balé clássico, e quando adolescente ela se exibia publicamente ao lado dos irmãos, acompanhada pelo piano de sua mãe. A futura profetisa da dança moderna logo apresentou uma natureza rebelde, sempre muitos passos á frente de sua época. Ela não tardou a questionar os parâmetros rígidos e tradicionais do balé clássico então vigente, que reservava às mulheres apenas um papel coadjuvante, no qual eram constantemente conduzidas e protegidas pelos homens. Já revelava uma tendência singular aos onze anos, instituindo já neste momento um estilo coreográfico próprio, e transmitindo-o a quem estivesse interessado nesta técnica inovadora. No tocante à sua própria história, registros apontam que Isadora tinha personalidade forte e não se curvava às tradições. Não era afeita ao casamento, tendo casado três vezes e só o fazendo porque tinha a possibilidade de separar-se, caso quisesse. Em Londres, no Século 19, Isadora consolidou fama.
Em 1913, um incidente tira a vida de seus dois filhos, Deirdre e Patrick, e de sua governanta, que tragicamente morrem afogados no rio Sena. Devido ao fato, Isadora passa alguns anos sem se apresentar. No ano de 1916 ela vem ao Brasil e se apresenta no Teatro Municipal do Rio de Janeiro, aos 38 anos de idade. Passa seus últimos anos na França, depois do suicídio de seu terceiro marido.
Em 1927