iracema
Como em todo bom livro de romance, eles tem que passar por diversos obstáculos para poderem ficar juntos. E quando finalmente conseguem, depois de pouco tempo, Martim começa a ter uma pequena depressão: ele sente falta de sua antiga terra. E isso acaba com Iracema, ela fica cada vez mais entristecida. Mesmo estando deprimido, Martim vai a guerra e quando volta está renovado e tudo fica como no início de seu relacionamento: maravilhoso.
Porém, certo tempo depois ele volta a ficar deprimido e Iracema acha que ele possa estar com saudade da mulher de sua antiga terra. Sem se despedir, Martim sai novamente para guerra com seu irmão Poti, que vive junto do casal. Durante esse tempo, Iracema descobre-se grávida e da luz a uma pequena criança que da o nome de Moacir, filho da dor. Essa é uma das partes que mais acabaram comigo durante a história, o sofrimento de Iracema é enorme. Sua tristeza é tão grande que ela chega a ficar muito fraca e mal consegue cuidar de seu bebê.
Quando a guerra acaba, o humor de Martim está renovado outra vez e ele está louco para voltar para casa e assumir seu papel de pai. Mas assim que ele e Poti chegam em casa, encontram Iracema muito fraca. A única coisa que ela consegue fazer é apresentar o bebê ao pai e assim desfalece. Martim, arrasado pela morte de sua doce Iracema, parte para sua antiga terra com o filho. Anos depois ele volta e cria o Ceará no local em que enterrou sua esposa.
O livro teve esse final místico e belíssimo, porém me entristeceu bastante o sofrimento pelo qual Iracema passou e ter morrido achando que Martim amava outra