Iracema
No início do enredo o Cristão se perdeu de seu amigo indígena após uma caçada. Durante um entardecer a jovem índia dos cabelos negros e longos se banhava na mata e brincava com seu Ará (Jandaia ou periquito) quando escutou um ruído estranho, vendo logo a sua frente a contempla-la um jovem branco do olho azuis, instintivamente o atingiu no rosto com uma flecha; o jovem não reagiu, apenas sorriu causando então remorso na índia que correu até o rapaz, cuidou-lhe do ferimento, quebrando com ele a flecha da paz, levando-o a casa de seu pai, pajé da tribo Tabajaras, Araquém.
A tribo tabajara acreditava em uma nova raça de guerreiros, que eram alvos, vindo além das margens do rio Mearim e por tal crença o sábio Pajé acreditou ser aquele um guerreiro enviado por Tupã, oferecendo-lhe toda hospitalidade e as mais belas índias da tribo, porém Martim questionou o por quê de Iracema retirar-se, esta lhe replicou dizendo ser a virgem de Tupã, aquela que guardava o segredo da Jurema (espécie de bebida alucinógena feita de ervas).
A noite durante a festa na qual celebravam a descida do chefe dos tabajaras, Irapuã, que os levaria a guerra contra a tribo inimiga, Martim lançou-se á mata, buscando voltar para o mesmo local de onde viera, quando se deparou com o vulto da Virgem que, magoada perguntou o por quê dele abandonar a taba qual lhe fora hospedeira, respondendo o