Iodo
O iodo foi descoberto em 1811, por obra do francês Bernard Courtois, um fabricante de salitre encarregado de produzir nitrato de potássio para os exércitos de Napoleão, sendo estudado mais detalhadamente por Gay-Lussac e Humphrey Davy, sendo batizado em 1813 com o nome atual, que por sua vez se origina do grego "ioeides", ou seja, violeta, em referência à cor do vapor liberado pelo elemento.
O iodo é um sólido altamente volátil em temperatura ambiente, tendo uma aparência e coloração próxima ao negro. Já seu gás apresenta cor azul-violeta de odor irritante. Não se dissolve facilmente em água, ao contrário do que ocorre quando em contato com compostos como o dissulfeto de carbono, tetracloreto de carbono e clorofórmio, legando a esses elementos coloração violeta. Ao ser dissolvido em álcool ou éter, forma soluções de cor marrom.
O iodo exibe determinadas propriedades de metais, além de combinar-se com muitos outros elementos, sendo porém menos ativo que os demais elementos halogênios, que o removem dos iodetos.
Assim como as demais substâncias de seu grupo (os halogênios), o iodo não é encontrado em estado livre na natureza. Seu peso específico é de 4,93 g/cm3, com um ponto de fusão localizado em aproximadamente 113,7 graus Celsius, possuindo um peso atômico de 126,9. Seu número atômico é 53, valendo ao iodo um lugar entre os elementos denominados "halogênios" na tabela periódica dos elementos químicos.