Inês pereira
O primeiro candidato apresentado por Lianor é Pero Marques, um camponês de posses, mas extremamente simples, que é recusado por Inês por ser ignorante e inculto. Então surgem dois judeus casamenteiros, Latão e Vidal que arranjam para Inês o escudeiro Brás da Mata com quem se casa.
Brás é caloteiro e nunca paga seu moço, Fernando, com o casamento consumado, o se marido mostra sua verdadeira face de autoritário, proibindo Inês de tudo, até de ir à janela Chegava a pregar as janelas para que Inês não olhasse para a rua. Proibia Inês de cantar dentro de casa, pois queria uma mulher obediente e discreta.
Brás da Mata vai para o norte da África tornar-se cavaleiro, e dá ordens ao seu moço, Fernando que fique vigiando Inês, e que a tranque em casa.
Encarcerada em sua própria casa Inês se vê arrependida do seu casamento. Meses após a sua partida, Inês recebe a noticia de que seu marido foi morto por um pastor. Livre deste casamento Inês deseja em querer se casar de novo, e no mesmo dia, chega a noticia de que Pero Marques ainda continuava solteiro e querendo se casar.
Inês casa com ele, como sendo sua ultima opção, para não se chocar frontalmente com a moral da sociedade. Aproveitando-se da ingenuidade de Pero, ela o trai descaradamente quando é procurada por um ermitão que tinha sido um antigo apaixonado seu. Marcam um encontro na ermida e Inês exige que Pero, seu marido, a leve ao encontro do ermitão. O ditado "mais quero asno que me carregue que cavalo que me derrube", não podia ser melhor representado do que na última cena da obra, quando o marido a carrega em ombros até ao amante, e