A história começa logo depois da eleição de Mandela. O país se encontra totalmente dividido entre negros e brancos. Se antes os negros não estavam satisfeitos com a presidência, agora são os brancos que não estão satisfeitos. Um treinador de rúgbi declara a seus atletas, todos brancos, que o país está largado aos cães enquanto do outro lado da rua, num campo de terra batido, a outra parte da população comemora a eleição de "um deles". Caminhando na rua, Mandela lê no jornal acima de uma foto dele: "Ele pode vencer uma eleição, mas poderá governar um país?". "Uma pergunta pertinente.", ele diz. Mandela deve governar um país cuja uma parte da população não o quer lá. Essa é a sua principal preocupação, não por conta da sua imagem ou de sua popularidade, mas porque aquilo mostra a desunião de seu país. Antes de tudo ele quer uma única nação. Para isso ele conta com a ajuda do capitão do time, Pienaar, que serve como intermediador entre os desejos de seus comandados e do presidente. Mandela chega a entregar para o capitão, um poema chamado Invictus, que o ajudou a enfrentar todos os anos que passou na prisão. Então a África do Sul passa de um time desacreditado que chegou a final do campeonato mundial para disputar contra um time tido como muito superior. Claro que no final, o filme fica entregue aos jogos, o que é uma pena. Quer dizer, estamos falando de um personagem praticamente mítico, que é Mandela. Praticamente um santo. Passou 27 anos na prisão e saiu para liderar o país que o aprisionou. O que ele faz? Lidera o país com uma igualdade que chega a assustar. Realmente, Morgan Freeman era o homem certo para esse papel. Ele transmite uma paz e tranquilidade que saem da tela. Esse é o único porém do filme. Estamos diante de uma situação que podia ser o suicídio político desse homem maravilhoso, e temos que aguentar um jogo