[pic] Dirigido por Clint Eastwood e produzido, entre outros, pelo próprio Morgan Freeman – que interpreta, tendo sido especificamente escolhido pelo próprio, o ex-presidente sul-africano Nelson Mandela no longa-metragem –, Invictus traz, através da adaptação do livro de John Carlin “Playing the Enemy”, o que foi o sonho do ator Morgan Freeman e da produtora Lory McCreary durante vários anos; um filme baseado em na autobiografia de Mandela, “Long Walk to Freedom”. Vencedor do prêmio “Expressão da Liberdade”, no National Board of Review, Invictus tem título inspirado no poema de mesmo nome, do inglês Willian Ernest Henley, de 1875, amplamente citado na produção como inspiração de Mandela, assim como foi citado pelo mesmo ao longo de seu mandato como presidente da África do Sul. Em meio ao regime de Apartheid, a sociedade sul-africana via-se dividida entre negros e brancos, com um imenso abismo de diferenciação entre estes dois grupos. Em 1947, Nelson Mandela iniciou sua participação na luta contra tal regime e foi preso após optar pela luta armada e acabou preso no ano de 1962. O filme tem início na data de 11 de fevereiro de 1990, quando Mandela é libertado da prisão, após pressão internacional e campanha do ANC (African National Congress). Em um resumo breve, a produção passa pelo processo de eleição – mostrando a participação em massa durante a eleição vencida por Mandela, eleição esta que teve a participação dos negros como votantes pela primeira vez na história da África do Sul – e chega aos primeiros dias de Nelson Mandela como presidente eleito. De maneira muito perspicaz, Mandela, logo no princípio de seu governo, inicia um processo de igualação de direitos entre negros e brancos, dando fim ao tão criticado regime de Apartheid. No, chamado por Mandela, “país arco-íris” – em uma alusão à questão das cores – o presidente busca mostrar ao povo que, para muito além das cores de suas peles, são todos africanos do sul,