Investir no autoconhecimento
Rosana Faria de Freitas
Do UOL, em São Paulo
Os tempos modernos trouxeram alguns termos para a ordem do dia, como qualidade de vida, sustentabilidade e autoconhecimento. Esta última palavrinha reflete a intenção do homem de buscar, no seu interior, respostas e entendimentos para várias questões de si mesmo e da vida – e, dessa forma, evoluir.
O processo é mais do que válido, na opinião de médicos e terapeutas. “Quem conhece a si mesmo tende a valorizar mais a própria vida e fortalecer sua autoestima.
Consequentemente, fica mais confiante e estável emocionalmente”, acredita Juliana
Bento, psicóloga da Clínica de Especialidades Integrada, em São Paulo. O crescimento pessoal permite, ainda, que se tenha mais consciência em relação às vivências e, nesse aspecto, a pessoa se frustra menos e se torna pouco vulnerável e sujeita a manipulações. Mas, atenção: é preciso buscar conhecer não apenas nossas qualidades, para que possamos valorizá-las e desenvolvê-las, como também nossos defeitos. Assim, será possível avaliar o que incomoda e precisa ser alterado ou transformado.
“É essencial encarar limitações, medos, inseguranças. Saber a respeito de si mesmo ajuda a superar dificuldades. E, mais que isso, favorece a tomada de decisões, sejam afetivas, profissionais ou até de questões simples como planejar uma viagem, decidir o que fazer no fim de semana, que livro ler”, salienta Cynthia Boscovich, psicóloga clínica e psicanalista.
O mundo de hoje, ela explica, requer que façamos escolhas o tempo todo e muito rapidamente. A própria globalização e a forma como as mudanças ocorrem leva a isso.
“Quem não está preparado, sofre com ansiedade, angústia e até depressão.”
Coragem bem-vinda
É fato: se você se conhece, tem maior controle sobre suas ações e emoções. O resultado disso é mais equilíbrio e tranquilidade no cotidiano, o que traz benefícios em todos os sentidos – na vida pessoal e