Investimento Externo E Com Rcio Internacional No Ciclo Produtivo
Raymond Vernon
Harvard Graduate School for Business Administration
Por mais que os conceitos de custos comparativos e outros conceitos usuais de economia internacional tenham ajudado nas análises do comercio e investimento internacional, qualquer pessoa que venha procurar entender essas relações nos últimos vinte anos tem encontrados dificuldades por falta de instrumentos, não conseguindo chegar a um entendimento adequado. Fazendo-se necessário a formulação de novos conceitos que expliquem as atuais relações de comércio.
Ao mesmo tempo em que formuladores de teorias estão à procura de instrumentos com maior grau explicativo, surgem diversas novas teorias de comércio e investimento internacional. Porem com esse aumento, surge a necessidade de conceitos unificadores, que venham a ser simples, forte e universal assim como a Teoria das Vantagens Comparativas.
O presente artigo trata de um assunto que de certo modo é negligenciado pela corrente principal da Teoria do Comercio. Seu foco não está nas doutrinas de custo comparativo, mas sim no ritmo de fluxo de inovações, efeitos de economia de escala e o papel da ignorância e incerteza sobre padrões de comercio.
Localização de novos produtos
Inicia-se a analise pressupondo que não há diferenças entre empresas de qualquer país do mundo em termos de conhecimento cientifico. Tendo todas elas acesso ao conhecimento nas áreas físicas, químicas e biológicas. Porém, a aplicação desse conhecimento para a criação de novos produtos comercializáveis é bem diferentes nesses países. Nem todos os empresários, porém, são conscientes e respondem a todas as oportunidades de mercado, pois a consciência e resposta são funções de facilidade de comunicação. Logo o conhecimento é agora uma variável independente na decisão de investir e comercializar.
O mercado dos Estados Unidos possui certas singularidades de oportunidades para os empresários que as percebem. Primeira,