Investimento estrangeiro direto no Brasil
Em tempos de globalização, os investimentos estrangeiros têm se tornado o principal fator de desenvolvimento econômico dos Estados, sobretudo daqueles que compõe o chamado “terceiro mundo”. Já se fala, aliás, de “globalização financeira”, que seria a denominação do processo que desencadeia forte aumento de investimentos estrangeiros provocado principalmente em razão das novas tecnologias que permitem, entre outras coisas, enorme facilidade na movimentação de capital e, em conseqüência, maior segurança para os investidores internacionais. O aumento do capital estrangeiro verificado em todos os Estados também se justifica pela acirrada concorrência interna diagnosticada nos países investidores. Tal competitividade obriga os Estados, naturalmente por meio de suas empresas nacionais, a buscarem novas alternativas, a fim de escapar dessa acirrada concorrência interna. E o principal meio para isso é justamente ampliar seus horizontes, investindo em países de todas as partes do mundo, beneficiando-se, assim, das facilidades tecnológicas de um mundo globalizado. Essa é a nova ordem mundial, cuja principal característica é a “inexistência” de todos os tipos de barreiras entre as nações. Os países receptores encontram no capital estrangeiro, atualmente, o principal suporte para o seu desenvolvimento econômico.
Ressalte-se, portanto, que os efeitos do investimento estrangeiro na economia interna das nações poderão ser positivos ou negativos, a partir de uma série de fatores e condições oportunamente considerados.
Investimento estrangeiro no Brasil
O investimento estrangeiro direto (IED) somou US$ 64 bilhões em 2013, o equivalente a 2,9% do PIB. Essa modalidade de investimento externo vem se consolidando como a principal forma de financiamento do déficit em conta corrente nos últimos anos. Contudo, com a moderação no crescimento da economia brasileira, em especial do setor de serviços, avaliamos que o