Inversão térmica
A inversão térmica é um fenômeno natural que ocorre devido ao rápido aquecimento e resfriamento da superfície em alguns locais e é agravado, nos grandes centros urbanos, devido à presença de poluentes como o gás carbônico.
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Como acontece a inversão térmica
Em condições normais o ar presente nos 10 primeiros quilômetros da atmosfera (troposfera – a altitude varia de 20 a 8 km) costuma circular em movimentos verticais devido à diferença de temperatura existente entre o ar das camadas mais baixas e o ar das camadas mais altas.
O ar mais baixo costuma ser mais pesado e quente por causa da radiação solar. Ele vai se resfriando conforme sobe na troposfera até atingir a camada chamada de “tropopausa” levando consigo partículas de poluentes. Enquanto isso, o ar frio desce empurrado pelo ar quente que está subindo.
Desta forma, temos sempre uma camada mais baixa de ar quente subindo, acima uma camada de ar frio e, um pouco mais acima, outra camada de ar mais frio ainda que está descendo novamente.
Acontece que em alguns dias, com mais frequência durante o inverno quando as noites são mais longas e a umidade cai, a superfície da terra sobre alguns locais resfria muito rápido criando uma camada de ar frio abaixo da primeira camada de ar quente.
O ar frio, como é menos denso tende a ficar retido pela camada de ar quente que está acima dele e a reter todos os poluentes consigo, uma vez que o ar não circula mais. Assim, temos uma inversão térmica que costumamos ver sob a forma de uma faixa cinza alaranjada no horizonte.
O problema da inversão térmica é que quando ela está associada a altas concentrações de poluentes, pode provocar ou agravar problemas de saúde, principalmente respiratórios como por exemplo, pneumonia, bronquite, enfisemas, agravamento das doenças cardíacas, mal-estares e irritação no