Inversão térmica
Os efeitos da poluição podem ser agravados por fenômenos meteorológicos como a inversão térmica. Nesse fenômeno natural, uma camada de ar quente se sobrepõe a uma camada de ar frio, formando uma espécie de tampa que impede a subida do ar próximo da superfície. Outro agravante da inversão térmica é que a camada de ar fria fica retida nas regiões mais próximas da superfície terrestre com uma grande concentração de poluentes.
Se a temperatura do ar for bastante baixa, a umidade se condensa formando nevoeiro. Nas cidades industrializadas e com muita poluição, esse ar frio que não consegue se espalhar contém poluentes que podem fazer mal á saúde das pessoas, principalmente das crianças, provocando doenças respiratórias, cansaço entre outros problemas de saúde.
Uma coisa importante é que a inversão térmica é um fenômeno natural, sendo registrada principalmente em áreas rurais e com baixo grau de industrialização.
A solução para o problema se baseia na adoção de medidas que controlem a poluição nos grandes centros urbanos. Além disso, a substituição de combustíveis fósseis por biocombustíveis ou energia elétrica poderia reduzir este problema.
A primeira inversão térmica associada a grandes proporções de concentração de poluentes no ar ocorreu em dezembro de 1952 em Londres. Naquela época os poluentes de combustão de carvão com alto teor de enxofre associado a uma inversão térmica prolongada provocou a morte de 4.000