Inventário de Estilos
Localização histórica
Local: Inglaterra
Época: Século XVI (por volta de 1520 até 1620)
Fatos históricos: a transição da era medieval para a era moderna, quando a idade média deu lugar ao renascimento. Em relação a Itália, os ingleses tiveram um ''atraso'' nesse período, por ter sido um momento de grandes mudanças políticas (fim da guerra dos 100 anos, por exemplo) e culturais (ingleses tendiam a valorizar o passado e não aceitavam bem as mudanças).
Contexto social: a roupa ligava-se a uma condição social. Sai o fanatismo religioso e entra uma esfera materialista, visão antropocêntrica, princípios individualistas e pensamento científico.
Contexto geográfico: o renascimento surgiu em Florença na baixa idade média e foi se disseminando por toda Europa.
Características
Estilo: O estilo inglês tinha traços da era gótica medieval, era menos gracioso que o italiano e menos exagerado que o alemão.
Materiais usados: Seda, brocado, renda, veludo, peles (zibelina, lobo), cetim, pano-de-ouro, pedras preciosas.
Gênero: Mulheres: enfatizavam o busto e acentuavam o quadril com o corpete. Vestidos eram longos e pesados sobre um chemise (camisa de linho). O farthingale apareceu na Inglaterra em 1545, e era uma peça usada para ampliar o volume na saia feminina. Golas, joias e leques eram acessórios importantes.
Homens: usavam um casaco que ia até o joelho, gibão, golas, ombros almofadados, chapéu de borda arrebitada ou achatada, camisa ampla com punhos justos, sapatos lisos com ''bico-de-pato'', correntes e capa curta presa aos ombros.
Função prática: o corpete não tinha o objetivo de afinar a cintura e modificar o corpo, e sim de dar a ele uma postura elegante e valorizar o busto da mulher.
Função social: o uso de algumas cores e tecidos distinguia os trajes da corte e os trajes da classe mercantil. Elizabeth I mudou a moda durante seu reinado que começou em 1558. Por exemplo, usava roupas para alcançar objetivos políticos.