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Na primeira década do século XXI, a aviação comercial é uma das atividades mais importantes para o desenvolvimento da sociedade. As contribuições para o desenvolvimento econômico, para a comunicação entre povos e culturas, para a integração da sociedade global e para o bem estar da população são benefícios reconhecidos por todos. Segundo dados do Air Transport Action Group (ATAG), o sistema de transporte aéreo mundial move 2.400 milhões de passageiros por ano, incluindo 40% de turismo internacional; transporta 35% do comércio internacional; cria aproximadamente 32 milhões de postos de trabalho; e gera impacto econômico anual de 3.560 milhões de dólares, o que equivale a 7,5% da riqueza mundial. Em contrapartida, podemos destacar consequências negativas, causadas pelo impacto ambiental: o consumo de combustíveis fósseis, o ruído, e a contaminação proveniente dos reatores, elementos preocupantes para a questão da sustentabilidade da indústria.
EFEITOS AMBIENTAIS Ao estudar as repercussões ambientais do transporte aéreo, é necessário distinguir os efeitos locais - que atingem as zonas próximas ao local de operação de aeronaves - e os efeitos globais - que influenciam as condições ambientais do planeta Terra. Entre os primeiros, destaca-se o ruído nas adjacências dos aeroportos, efeito que apenas recentemente tem sido preocupação primordial das autoridades aeronáuticas, fabricantes de aeronaves, operadores
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aeroportuários, companhias aéreas e, evidentemente, das comunidades residentes no entorno. Um segundo elemento a ser controlado são as emissões que prejudicam a qualidade do ar. O combustível mais utilizado na aviação comercial, o querosene, produz, devido a sua combustão, uma série de produtos que podem deteriorar-se em alta concentração - a qualidade do ar, tornando-o perigoso para os seres vivos. Os principais elementos nocivos são o monóxido de carbono, os hidrocarburetos gasosos não queimados, os óxidos de