Introdução à administração - teoria das relações humanas
Durante a Revolução Industrial, a Teoria Clássica administrava o homem como uma máquina, visando, unicamente, a produção mais rápida, eficaz e de baixo custo. Com o passar dos anos, esta Teoria foi deixando transparecer suas fraquezas, os trabalhadores, insatisfeitos com as condições que lhes eram impostas, da jornada cansativa e sem estímulo para realizar suas tarefas, acabaram por “desacelarar” a produção, gerando um efeito contrário ao esperado. Diante dessa situação, surge uma nova teoria, que buscava motivar e estimular os trabalhadores, a Teoria das Relações Humanas. O estudo desta teoria trouxe novos itens ao estudo da Administração: Motivação; Liderança; Comunicação; Organização Informal; Dinâmica de Grupo. O estudo da Motivação exige o conhecimento das necessidades humanas, sejam elas relacionadas às necessidades fisiológicas (comer, dormir, segurança, etc.), Psicológicas (participação e aceitação do indivíduo na sociedade), ou de auto-realização ( um contínuo desenvolvimento humano).
A liderança para os humanistas é um fenômeno interpessoal, um processo de redução de resistência do grupo, uma relação funcional entre o líder e os subordinados. Foram denominados três tipos de liderança: Autocrática – o líder determina as tarefas de cada um e fixa suas diretrizes sem qualquer participação do grupo - ; Democrática – a divisão do trabalho fica a critério do grupo e as decisões também são tomadas em grupo - ; Liberal - liberdade total para as decisões grupais ou individuais - .
Os humanistas - através da experiência de Hawthorne, que identificou a existência de líderes informais que mantinham o controle do grupo – verificaram que o comportamento dos operários não poderia ser estudado sem ser levado em conta a organização informal. O comportamento dos grupos está condicionado à: Organização formal (regido pelo caráter da empresa) e a Organização Informal (regida pelos costumes dos indivíduos).
Para os humanistas o