Introdução às Ciências Sociais
Podemos definir instituição social como um conjunto de indivíduos unidos com visão à satisfação de necessidades mais ou menos básicas. De acordo com o tipo de necessidades que procuram satisfazer e o grau de complexidade da sua estrutura podemos encontrar:
Instituições primárias ou originárias: procuram satisfazer necessidades básicas e apresentam uma estrutura relativamente simples (caso da família);
Instituições secundárias ou derivadas: com maior grau de complexidade procuram satisfazer necessidades diversificadas. Incluem elementos de várias instituições originárias (é o caso de uma empresa ou de uma escola);
Independentemente do tipo de instituição existem algumas características comuns:
Historicidade: todas elas evoluíram e evoluem no tempo;
Legitimidade: os papéis definidos para cada um são considerados legítimos e aceitáveis;
Coercividade: certos comportamentos são tidos como obrigatórios;
1.1 – A Família
Conjunto de indivíduos unidos por laços de parentesco que podem ou não ser de consanguinidade.
Famílias nucleares – constituídas por pai, mãe e um número reduzido de filhos (até 2).
Famílias extensas – já foram mais frequentes no passado e estão associadas a situações em que existe um número maior de filhos ou em que várias gerações coabitam no mesmo espaço.
Famílias monoparentais – em que os filhos vivem apenas com um dos progenitores.
Famílias recompostas – resultam de uma segunda união em que muitas vezes existem filhos de uniões anteriores.
Se na mesma sociedade existem estruturas familiares tão distintas, as diferenças acentuam-se quando falamos de sociedades distintas. No entanto, e apesar dessas diferenças, a família pretende sempre assegurar 4 funções: sexual, reprodutivo, de socialização das crianças e económico ou subsistência. O que varia é a importância dada a cada uma destas funções e o modo como elas se articulam entre si.
1.2 – Mudanças familiares nas sociedades orientais
Umo marco