Introdução Ciências Sociais

Dora Alexandra Cuincas Filipe
INTRODUÇÃO ÀS CIÊNCIAS SOCIAIS
Universidade Aberta – 1º Ano do Curso de Ciências Sociais – Turma 2012 07
Nº Estudante 1200249

E-Fólio A
O Homem é um ser social; o que o caracteriza é a riqueza, a variedade e a versatilidade da sua natureza. Sendo único, o Homem cria imagens do mundo, símbolos, faz separações, agrupa-se, por outras palavras, cria o seu próprio mundo.
As questões relacionadas com o Homem em sociedade começaram a merecer a atenção dos estudiosos e a revestir um carácter científico: August Comte com o Positivismo defendia que a ciência deve preocupar-se apenas com os factos observáveis; Émile
Durkheim privilegia o carácter relacional ou interativo dos fenómenos sociais. Conhecer e explicar os fenómenos sociais, é um desafio permanente e inquietante para os investigadores. O desenvolvimento de métodos e técnicas que auxiliem no processo de investigação deverão evidenciar o objeto ou tema de estudo, tendo em conta a metodologia adotada, assente em dados qualitativos e quantitativos. Certos autores, como Barros & Lehfeld (1986) afirmam que a metodologia não procura soluções, esta escolhe a maneira de encontrá-las, integrando os conhecimentos dos métodos em vigor nas diferentes disciplinas científicas ou filosóficas.

Para se atingir o conhecimento científico é necessário que o investigador garanta a objetividade e neutralidade, este é um processo dinâmico de evolução permanente que coloca em causa as pré-noções e pré-conceitos sobre a realidade social. Na linha de
Gaston Bachelard, distinguimos que no processo de produção do conhecimento científico o investigador deverá romper com o senso comum (“evidências”), passando pela desconstrução de noções pré-concebidas, uma vez que estas apenas dificultam o desenvolvimento do raciocínio científico e vão ao longo da sua vivência banalizar e simplificar a forma de análise. Para testar a validade do método científico, a fase da verificação de resultados é