Introdução a psico
É necessário que os empresários da comunicação assumam uma posição menos mercantilista, atuando como “cães de guarda” do cidadão e não do poder estabelecido, como freqüentemente vem acontecendo. Por outro lado, os profissionais da informação precisam sair de sua confortável posição de “menoridade” e fazer uso da palavra – seu instrumento de trabalho.
A bioética tem muito a contribuir com a imprensa, pois busca no passado e no presente uma reflexão transdisciplinar que vai muito além da ética normativa. É uma ética de compreensão planetária e que resgata a visão global do homem. A imprensa, assim como a área da saúde, está vivendo um novo paradigma frente aos avanços tecnológicos. Se no campo da medicina, a tecnologia tem interferido sensivelmente na relação médico-paciente, na comunicação não é muito diferente.
Como a prática jornalística trabalha com direitos e obrigações, a ética normativa não pode ser descartada, mas interpretada sob um ponto de vista mais abrangente, que vai além da normatização dos códigos profissionais. Não se pode esquecer que a ética kantiana é normativa, pois se sustenta na esfera do dever e da obrigação e, por isso, tem uma grande importância para o exercício do profissional da informação.
De acordo com ética da responsabilidade de Weber, o homem age com vistas às conseqüências de seus atos, assumindo a responsabilidade pelo que faz e também pelo efeito de suas ações (WEBER, 1987). Apesar de lembrar a ética utilitarista, que defende que “a melhor ação é aquela que produz a maior felicidade ao maior número de pessoas”, as duas não podem ser