Introdução a pensadores iluministas
Os pensadores iluministas que se ocuparam de questões econômicas deram origem a duas grandes correntes de pensamento. A primeira delas foi a fisiocracia, que obteve grande circulação nos fins do século XVIII. Uma outra teoria mais amplamente desenvolvida foi o “liberalismo”, que até hoje influencia fundamentos do pensamento econômico contemporâneo.
A fisiocracia foi responsável pela crítica ao vigente sistema econômico mercantilista. Segundo suas idéias, o pensamento fisiocrata criticava a lógica de exploração e acúmulo de metais preciosos defendida pelo mercantilismo. De acordo com a fisiocracia, as práticas mercantilistas não promoveriam o desenvolvimento das riquezas de uma nação. A única real fonte de riqueza estaria vinculada à terra. As demais atividades econômicas (a manufatura e comércio) seriam mera conseqüência da riqueza produzida das atividades agrícolas.
Trazendo propostas que romperiam com o pensamento obscuro da idade média, tais como, na literatura, trazendo novas idéias, nas ciências, rompendo com a idéia de que a terra era o centro do sistema. Nas artes, criando novos temas, além dos religiosos. A filosofia grega que era proibida pela igreja, volta a ser discutida. Antes Deus era o centro de tudo, com o Iluminismo, o Homem é o centro de tudo.
As tendências que marcaram o Iluminismo foram: a valorização do culto da razão e predominância da ciência; crença no aperfeiçoamento do homem e a liberdade política, econômica e religiosa.
Muitos autores associam ao ideário iluminista o surgimento das principais correntes de pensamento que caracterizariam o século XIX, a saber, liberalismo, socialismo, e social-democracia.
Um dos muitos documentos políticos produzidos no século XVIII sob a inspiração do ideário iluminista foi a DECLARAÇÃO DOS DIREITOS HUMANOS em