Introdução a economia escola classica
Palavra - chave:
- Teoria do valor-trabalho
- Trabalho
- Riqueza
- Divisão do trabalho
- Sociedade
- Mercadoria
“(...) os bens contêm uma certa quantidade de trabalho que permutamos por aquilo que, na ocasião, supomos conter o valor de uma quantidade igual. O trabalho foi o primeiro preço, o dinheiro de compra original que foi pago por todas as coisas. Não foi por ouro nem por prata, mas pelo trabalho que foi originalmente comprada toda a riqueza do mundo; e o valor dessa riqueza para aqueles que a possuem e desejam troca-la por novos produtos , é exatamente igual a quantidade de trabalho que essa riqueza lhes dá condições de comprar ou comandar”(Smith, 1988, p.36).
Começando pela teoria de Alan Smith, onde ressalta o trabalho como medida de riqueza e não mais os metais. Smith também destaca a cooperação da sociedade no processo de divisão de trabalho, onde troca-se trabalho por trabalho. Essa teoria abrange três temas composta pela substância do valor, caráter criativo do trabalho ao conferir valor as mercadorias; a medida invariável do valor, onde ele contrapõe ao mercantilismo, no qual as moedas sofriam variações nos seus valores; e o trabalho comandado, que constitui a essência da teoria do valor, visto que a troca de mercadorias (troca de trabalho por trabalho) dá origem a divisão do trabalho nessas sociedades.
“(...) o valor de um bem, ou seja, a quantidade de qualquer outro bem com o qual se possa trocar, depende da quantidade relativa de trabalho necessário para produzir e não da maior ou menor remuneração auferida por este trabalho”( Ricardo, 1965,p.31).
Para Ricardo, é importante determinar uma dependência entre valor e distribuição, o que lhe permite afirmar que os lucros dependem apenas dos salários. Ricardo afirma que o calor significa sempre a proporção em que as mercadorias são trocadas umas pelas outras. Ele critica a ideia de Smith em relação ao significados de trabalho contido e trabalho comandado,