Introdução a Criminalistica
Atualmente a tecnologia vem sendo muito utilizada pela polícia para, segundo Silva et all (2012): levantar dados sobre crimes de todos os tipos, analisar sequências de eventos relacionados a eles e, facilitar o desenvolvimento de investigações.
Esta sequência de ações e seu fluxo são utilizados em uma Delegacia de Polícia e o curso sobre “Introdução à tecnologia criminalística” é utilizado para mostrar quais os principais recursos na área de tecnologia que auxiliam no momento de desvendar crimes comuns ou virtuais. Permite ainda, fazer levantamento sobre a utilização de técnicas de microscopia na recuperação de dados de discos rígidos, e na análise de computadores do servidor, dentre outros.
Esta é uma área considerada uma das mais promissoras da ciência. Sendo assim, auxilia também para apontar os principais procedimentos e tecnologias empregadas pela polícia na investigação de crimes, considerando que expõe a maneira como são feitas as primeiras apreensões, o rastreamento da origem de um e-mail e a metodologia para análise de mídias suspeitas de invasão por hacker.
Uma prova disso é a utilização de processos químicos, como o luminol:
Produzido pelo cientista H. O. Albrecht em 1928 e hoje é muito utilizado no mundo todo para descobrir vestígios de sangue na cena de um crime. Atualmente compostos luminescentes, que utilizam íons lantanídeos complexados com ligantes orgânicos vêm sendo estudados. Esses complexos são de grande importância, pois tem aplicação em diversas áreas, tais como sensores luminescentes e lasers ópticos1
Quando a luz ultravioleta incide, os ligantes captam a radiação e a enviam para o íon central, funcionando como “antenas” que transferem a radiação para o íon európio, que por sua vez emite luz vermelha intensa. Por serem invisíveis quando irradiados com luz visível e luminescentes, apresentam uma grande potencialidade para seu uso na marcação de cédulas ou para armas de fogo.
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