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I-INTRODUÇAO
Temos por objecto neste exercício o estudo da técnica e táctica da investigação nos crimes de homicídios, os quais vem previsto na Parte Especial do Código Penal, nos artigos 349º e seguintes. Apresenta duas modalidades, o homicídio voluntario e o involuntário e põe seu turno pode ser simples e qualificado. No caso deste exercício que trata do caso de homicídio voluntario com arma de fogo, enquadra-se nos homicídios qualificados.
O crime de homicídio voluntario e dos mais graves da nossa lei penal e e por vezes um crime de fácil investigação, tão fácil como o de simples ofensas corporais ou outro em que todos os elementos de prova da infracção fiquem desde logo ao dispor do investigador, em consequência de uma atitude de confissão espontânea, determinada por arrependimento ou outros motivos morais.
Problemas de investigações mais árduas levantam os homicídios cometidos por autores desconhecidos. Ai sim, e necessário com toda oportunidade o uso dos processos técnicos e tácticos de investigação, a utilização absoluta dos recursos científicos, técnicos e pessoais da Policia, dos seus funcionários dos serviços especializados e dos quadros de investigação, sem esquecer que em tais casos, o recurso a todos os meios de útil colaboração se impõe, quer com entidades particulares, quer oficiais (policias ou não), quer ainda com os órgãos de imprensa, que nesse campo tem prestado inestimáveis serviços a repressão penal.
Pretendemos neste estudo dar uma visão metódica das diligencias de investigação que se devem praticar no crime de homicídio voluntario, as quais, de resto são comuns a muitos casos de morte suspeita.

II- TECNICA E TACTICA DE INVESTIGAÇAO NOS CRIMES DE HOMICIDIO VOLUNTARIO
Importa referir que a metodologia de investigação dos crimes de homicídio compreende três fases fundamentais, a saber: A Noticia do crime, Diligencias preliminares e as diligências subsequentes.
A- A Noticia do crime
Perante a notícia do aparecimento de um cadáver

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