Introdução metafísica da modernidade
Desde a antiguidade, o homem usa os mitos e as lendas para poder explicar o desconhecido, essas “falsas” histórias serviam para manter viva a cultura de um povo,propagando a tradição para as gerações futuras, antes, esses contos eram passados oralmente, por isso, sofriam muitas variações. Havia sempre alguém que acrescentasse ou cortasse alguma coisa, mas através desse processo, ainda existe, em pleno Século XXI, histórias milenares que conseguiram sobreviver ao tempo, mostrando que o homem é capaz de pensar e de guardar na memória tudo aquilo que foi pensado.
Com a invenção da escrita, obra também da imaginação humana, pôde-se deixar registrado toda espécie de pensamento humano, fato este que nos permite compreender, de certa forma, como pensavam os nossos ancestrais.
O objetivo desse artigo é fazer uma breve reflexão sobre um dos maiores atributos do corpo humano: o pensamento, sem o qual nada do que existe ou sabemos seria possível, para isso, tomaremos como base, os argumentos de um dos maiores filósofos franceses da Modernidade, René Descartes, que dizia ser o pensamento, uma coisa da qual não podemos duvidar, que nos pertence e não pode ser separado de nós.
Descartes, autor da frase "Penso, logo existo!". René Descartes foi filósofo, físico e matemático francês. Um dos pensadores mais importantes da história do pensamento ocidental, é considerado o pai da matemática e da física moderna.
Caricatura de Descartes
As obras de René Descartes serviram de bases para as ciências contemporâneas.
Descartes nasceu em 1596, La Haye, França, numa época em que o conhecimento era dominado pela Igreja Católica; as guerras religiosas entre protestantes e católicos europeus e todo o cenário feudal, serviram de base para suas meditações.
Descartes instituiu a dúvida: "Só se pode dizer que existe aquilo que puder ser provado", não uma dúvida cética, mas a dúvida sobre aquilo que não seja claro e distinto.
Descartes desenvolveu o método