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da Educação.
Unidade II: Filosofia, educação e concepções de conhecimento
Educação, Sujeito e Metafísica
A Unidade que iniciamos e que corresponde à segunda semana de nosso curso, busca problematizar a relação entre Educação a produção de Conhecimento, especialmente no âmbito da prática escolar. Para tanto, começamos discutindo um tema caro ao desenvolvimento da educação no ocidente: as perspectivas essencialistas na Educação que, aqui, problematizamos através da tradição Metafísica.
Tente seguir as sugestões de estudos contidas na Primeira Unidade.
Vamos tratar de um tema fundamental para a filosofia moderna e, ao mesmo tempo para a Filosofia da Educação. Trata-se de um tema que permeia as preocupações da filosofia contemporânea, também, tanto quanto das diversas ciências, notadamente as ciências humanas. É a questão da subjetividade e da metafísica, sua crise na modernidade e a própria crise da modernidade. Maneira pela qual faremos as considerações sobre o processo educativo e questões sobre o conhecimento. Este texto tem caráter provocativo e será complementado com sugestões de artigos disponíveis na internet para instrumentalizá-los melhor no assunto e nas atividades propostas no final do texto.
I
De início precisamos explicar o que entendemos por Metafísica.
No âmbito teorético, temos dois níveis possíveis de problematização da realidade: o nível do ente (ôntico) e o nível do ser (ontológico).
Podemos afirmar que tudo é ente, há uma diversidade de entes e a esta diversidade pertencem as ciências particulares (as epistemologias), sendo esta uma questão tipicamente moderna, pois, se ao campo da episteme pertence toda esta diversidade, nem sempre se agiu de tal forma. Antes da modernidade, e até mesmo num bom período dela, a questão ôntica, isto é, a problematização do ente, era objeto da Teologia, da Filosofia e da Física - por exemplo: Immanuel Kant.
E não esqueçamos que à filosofia cabia questionar tanto a dimensão ôntica quanto a ontológica da