política social
Em geral, reconhece-se que a existência da Política Social é um fenômeno associado à constituição da sociedade burguesa, ou seja, do específico modo capitalista de produzir e reproduzir-se.
O que chama atenção intelectual e política é que o destaque dado ao social e a dimensão pública da política está ocorrendo numa época regida por uma ideologia neoliberal, em que a política como indicação de governo socialmente ativo e responsivo tornou-se algo fora de espaço.
Das diversas explicações a que mais interessa é a imprecisão conceitual da política social. Em geral, reconhece-se que a existência da Política Social é um fenômeno associado à constituição.
Os neoliberais até reconhecem a necessidade de prestação de auxilio aos mais pobres incapacitados para o trabalho, mas se recusam a aceitar a instituição de mecanismos que garantem a efetivação de politicas sociais enquanto um direito humano.
Além disso, os neoliberais propagam conceitos e obstáculos culturais para dificultar a aceitação das políticas sociais.
Vale ressaltar que a obrigação em garantir os direitos sociais é do Estado e não do mercado. O Estado tem o dever de garantir saúde e bem- estar, especialmente alimentação, habitação, assistência médica e os serviços sociais necessários a todos conforme destaca a declaração universal dos direitos humanos.
O significado prático das obrigações do Estado resulta pelo simples fato de que cada pessoa tem direito a um nível de bem-estar, sobretudo o acesso à alimentação como um direito universal, independente de fatores preconcebidos ou preconceituosos, seja ela a acomodação, a dependência ou ao comodismo.
Diante disso, a ideia central nas politicas neoliberal é o fortalecimento da mercantilização dos serviços sociais. Recentemente, surgiram tendências e perspectivas de a política social ser mais protagonizada pela sociedade de Bem-Estar pluralista ou misto, que prevê a integração de três aliados; o mercado, o