Introdução ao orçamento participativo
FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
NICKSON KLEYTON SILVA NUNES
PARTICIPAÇÃO EFETIVA DA COMUNIDADE NOS DEBATES PÚBLICOS DE ORÇAMENTO DEMOCRÁTICO NO MUNICÍPIO DE JOÃO PESSOA-PB: UMA ANÁLISE NA PERSPECTIVA DE INCENTIVO À PARTICIPAÇÃO
João Pessoa
2011
NICKSON KLEYTON SILVA NUNES
PARTICIPAÇÃO EFETIVA DA COMUNIDADE NOS DEBATES PÚBLICOS DE ORÇAMENTO DEMOCRÁTICO NO MUNICÍPIO DE JOÃO PESSOA-PB: UMA ANÁLISE NA PERSPECTIVA DE INCENTIVO À PARTICIPAÇÃO
Trabalho científico apresentado à Faculdade de Administração Pública da Universidade Estadual da Paraíba, como requisito para a aprovação na disciplina Seminário Temático I.
João Pessoa
2011
1. INTRODUÇÃO
Em 1989 o Orçamento Participativo (OP) foi implantado pela primeira vez no Brasil durante, a administração do Partido dos Trabalhadores (PT). O OP de Porto Alegre foi tomado como exemplo por outros municípios do país, e até mesmo cidades européias e da América Latina. Essa nova prática surge como fruto da “onda” de democratização que emergia em meados de 1989, e foi vista por alguns estudiosos das políticas públicas como uma nova instituição que permite aos cidadãos deliberar e decidir sobre o resultado das políticas adotadas.
Organizações internacionais de prestígio, como o Banco Mundial e as Nações Unidas, disseminaram programas de "boas práticas", associados a esforços de reformar políticas apoiadas na idéia de "boa governança". Um dos programas mais conhecidos, o Orçamento Participativo (OP), foi adotado como forma de promover justiça social, responsabilidade e transparência. A adoção do orçamento participativo no Brasil se ampliou capitaneada pelo partido. Não obstante seu pioneirismo, por volta de 2001, quase a metade dos programas de OP haviam sido adotados por governos de outros partidos. O sistema federativo brasileiro assegura aos municípios a transferência de cerca de 15% de todos os gastos públicos, o que ajuda a explicar por que movimentos