Introdução ao estudos dos pidgins e crioulo
Resumo elaborado pela acadêmica Ludmilla Vanessa de Castro, 8º semestre de letras, UFMS/CPTL.
Segundo o autor, o livro “Introdução ao estudo das línguas crioulas e pidgins”, discorre sobre ambas as línguas, na qual crioulo é um tipo muito especial de língua e pidgins é uma língua auxiliar para que povos diferentes tenham contatos. Couto nesta parte introdutória para diferenciar e caracterizar crioulo e pidgins, trás a luz conceitos de Bickerton e Hall.
Desta maneira, para Bickerton (apud COUTO, 1994, p. 173) a língua crioulo surge a partir do uso que crianças fazem do pidgin, tendo esta como língua nativa e o pidgin é uma língua auxiliar que falantes de línguas ininteligíveis criam para manterem contato. Para Hall (1966), pidgin é uma língua de emergência, em que falantes a criam puramente para manter contato e crioulo só são mais desenvolvido que pidgin, é uma ampliação dos recursos oferecidos por ele. Para ambos os autores, segundo Couto, o pidgin não é língua materna de ninguém, é somente usado como língua de contato e o crioulo é língua materna em uma dada comunidade de fala. Conceituar pidgin e o crioulo é problemático, mas a partir destes conceitos, o autor discorre sobre a origem das palavras pidgin e crioulo, dos seus significados, dos estádios de desenvolvimento, da transformação em crioulo e da situação linguística nas regiões crioulófonas.
Assim, o autor discorre sobre algumas hipóteses que permeiam o contexto de comercialização, navegação, relações etimologicamente, na qual poderiam ter originados a palavra pidgin. Tratando-se do contexto de comercialização é de que pidgin proviria da palavra business (usada para a intercomunicação entre chineses e europeus nos portos marítimos), outra hipótese é que se deriva o termo pidgin do português ocupação (faz-se referência ao portugueses que foram os primeiros comerciantes, assim