Intolerancia religiosa
A primeira reação dos negros contra a intolerância religiosa foi uma estratégia de resistência conhecida como sincretismo religioso, ou seja, o negro escondeu a prática de seus valores religiosos por meio da prática da religião do seu dominador, só assim podia cultuar seus orixás, os comparando aos santos cultuados pelos portugueses. Assim surgiram o candomblé e a umbanda no Brasil como forma de resistência dos cultos afros, que continuaram sendo historicamente perseguidos e só obtiveram, assim como outras manifestações religiosas no Brasil, seus direitos adquiridos a partir da Constituição de 1988, que possui um capítulo que assegura aos brasileiros o direito e a forma de manifestar livremente a sua religião.Esse atraso no conhecimento levou à falta de com preensão, de informações desses direitos para a maioria das pessoas o que permitiu o crescimento da intolerância religiosa que é uma das questões centrais que a humanidade enfrenta hoje não só no Brasil, mas em quase toda parte do planeta.
Nesse contexto, a união é importante para que se possa sobreviver à intolerância religiosa. O povo-de-santo deve se unir e lutar pela convivência pacífica e tolerante entre as religiões, pois foi através da união que seus antepassados conquistaram seus direitos