Intervenções em grupos
CURSO: PSICOLOGIA 8º PERÍODO
DISCIPLINA: INTERVENÇÃO EM GRUPOS
PROFESSORA: MARIZA LEÃO
FICHAMENTO DO CAPÍTULO:
O SER HUMANO: SUBJETIVO, SOCIAL E POLÍTICO
ANA CAROLINA CUNHA
PATOS DE MINAS,
NOVEMBRO DE 2012 O ser humano nasce e se humaniza quando se encontra com o outro, adquirindo assim uma dimensão social e política. Nesses encontros formam-se os grupos. A partir disso, vai construindo sua história grupal nas relações que estabelece.
A vida da criança começa a girar em torno das figuras da mãe do pai, à procura de uma identidade. O sentimento de identidade de uma crianca surge da internalização das percepções exteriores que ela tem de si própria. O início da formação da identidade vem a partir do momento que a criança se dá conta de que é separada da mãe, e essa relação estreita entre a mãe e a crianca é rompida pela entrada do pai.
O pai representa uma figura externa, que separa a criança de suas fantasias. A partir dessa relação, os pais são os primeiros modelos identificatórios do ser humano e passam a receber uma carga afetiva especial e marcante para o desenvolvimento infantil – o desenvolvimento da subjetividade.
A passagem do grupo familiar para o grupo social não se processa sem crise, sem perdas e lutos, mas os pais podem auxiliar bastante nestas perdas e lutos. Segundo a autora Arminda Aberastury, existem 4 tipos de luto: do corpo infantil, do papel e da identidade infantis, da renúncia à bissexualidade e o da perda dos pais da infância.
O processo de autoridade é revestido de três traços fundamentais: noção de desigualdade, comportamento submisso e elemento misterioso. A desigualdade pode aparecer de forma clara ou sutil, revelada ou escondida. O desejo de submissão vem apoiado por um elemento psico-afetivo ocasionado no período da infância. O elemento misterioso é o de distância e alojamento entre a autoridade e a pessoa; distância física e psicológica, que faz com que o adulto se