Cultura e marketing expericial das industrias tabagistas

1. INTRODUÇÃO

O lucro gerado pelo fumo no Brasil movimentou 16,94 bilhões de reais entre 2009 e 2010. (ANUÁRIO BRASILEIRO DO TABACO, 2010, p. 15). O fumo traz muitas despesas à sociedade. Uma proibição abrangente sobre a publicidade e promoção do tabagismo é a forma mais eficaz de abordar o impacto prejudicial da publicidade do tabagismo. Proibições parciais permitem que as empresas de tabaco encontrem novas formas de anunciar seus produtos. As empresas de tabaco procuram enfraquecer o apoio do público ou da legislação em relação a políticas eficazes de controle do tabagismo através de várias táticas de mídia, incluindo o patrocínio corporativo de eventos, campanhas de imagem corporativa que destacam seu trabalho social. Para ademais, as empresas desenvolvem campanhas intensas de marketing que incluem promoções e patrocínios para o incentivo ao fumo, criando estratégias para vender a imagem de que o cigarro é socialmente aceitável, difundido e glamoroso. É interessante notar que apesar da proibição da veiculação de propagandas tabagistas a indústria do cigarro tem conseguido provar que isso não afeta as vendas totais, tornando-se um produto ímpar que pode sobreviver graças a suas ações de marketing social. (PORTALDOMARKETING, 2010). Por outro lado, as indústrias de tabaco se aprimoram na produção de novos produtos ao “gosto do freguês”, apresentando versões variadas para gostos específicos. O marketing é aprimorado de forma a atingir de maneira especial cada segmento da população. As indústrias se aprimoram, assim como o comércio que se estabelece em torno da venda destes produtos. A indústria tabagista recorreu a ações de marketing, com seus objetivos voltados principalmente para a manutenção ou elevação do número de fumantes. O incentivo a antigos usuários começarem a fumar novamente, a redução da vontade de um fumante em parar e a contínua substituição de fumantes que morreram ou pararam de fumar. Entender como é o funcionamento do