intervenção no contexto escolar
Sabemos que o professor determina a evolução de qualquer criança, não só no sentido escolar mas também no sentido afetivo. As crianças veem o professor como um modelo a ser seguido, contrastando-o com a familiar. O professor é o ponto – chave para ajudar o médico a regular a dosagem de medicamentos utilizados para controlar a hiperatividade do aluno, pois como o efeito da medicação dura somente o período escolar, ele é o único que pode ajudar a si próprio registrando o comportamento da criança de uma maneira simples e no próprio horário de aula, seguindo uma escala de 0 a 2 pontos.
0: Não está mais agitada que as outras crianças da sala. Trabalha concentrada.
1: Está um pouco inquieta. É difícil concentrar-se.
2: Está muito inquieta. Levanta-se ou incomoda a aula. Não se concentra.
A modificação das condições do ambiente da classe para favorecer a concentração na aula é um dos pontos chave para trabalhar com a criança hiperativa.
A criança hiperativa deve ter a chance de trabalhar sozinha em uma carteira isolada, quando precisar realizar tarefas que exijam concentração.
A carteira deve estar perto do quadro negro, em um lugar onde não possa haver distração (se estiver na primeira fila tem melhor visibilidade e menos distrações), e próxima a mesa do professor para que este possa tê-la por perto a fim de reforça-la (prestando atenção) quando estiver trabalhando.
Utilizar uma pasta aberta e coloca-la de pé sobre a mesa como se fosse uma tela enquanto trabalha. Esta pode ser uma alternativa para aqueles momentos em que as mudanças não podem ser feitas.
Ter uma cesta na sala para colocar os brinquedos na primeira hora da manhã até a hora do recreio. Isso evitará que a criança se sinta tentada a brincar com eles durante a aula.
Deixar que a criança escute em pé depois de ter caído da cadeira 3 vezes pode dar um descanso para suas necessidades de se movimentar.
Deixa-la encarregada de fechar a sala na hora do recreio pode