Intervenção em gaguez
b)
Antes de iniciar a terapia é importante conversar com o utente com o objetivo de esclarecer o que vai ser feito ao longo das sessões. É importante perguntar à pessoa quais são as suas expectativas e explicar o que é que é atingível (não se cura a gaguez porque não se conhecem as causas, no entanto há tratamento). Deve explicar-se que a terapia é um trabalho conjunto (exige empenho do terapeuta e do utente).
Sessão 1
Linha de Base
Objetivos Específicos
Técnicas
Metodologias
Estratégias
O utente deverá ser capaz de explicar ao terapeuta o mecanismo da fala.
Consciencialização dos mecanismos da fala (Zebrowsky & Kelly, 2002)
O terapeuta vai explicar o mecanismo da fala, mostrando como funciona o processo de fala normal e o que pode interferir no mesmo. Deverá incidir nos seguintes parâmetros: Fluxo de ar; movimento dos articuladores; grau de tensão muscular; vibração das pregas vocais.
De seguida, mostrar como podemos interferir com o mecanismo normal da fala, ao manipular os diferentes parâmetros. Discutir as diferenças entre fala fluente, disfluência normal e gaguez.
Deverá ser realizado em conjunto um desenho anatomo-fisiológico relativo ao mecanismo da fala. O utente deverá ainda fazer com o seu corpo passo a passo, aquilo que está a ser explicado.
Refere sentimentos negativos
O utente é capaz de identificar e verbalizar as características primárias e secundárias da sua gaguez.
Desenhar o próprio Iceberg (Holland, 2007, pp.132).
O terapeuta vai pedir ao utente que desenhe o Iceberg da sua gaguez, colocando na parte superior todas as características visíveis da sua gaguez (ex. bloqueios, repetições, etc.) e na parte inferior todos os sentimentos adjacentes à gaguez.
É importante que o terapeuta dê liberdade ao utente para definir a “linha da água”, para perceber qual a parte do Iceberg (visível ou submersa) que mais o afeta.
Não estabelece