Intervencionismo Estatal

INTERVENCIONISMO ESTATAL – Década de 30 e 40.
Alunos: Arthur William Colpo, Marley Streb, Tavani Oliveira da Silva e Thais Sá.
O que é e como está situado no contexto da época?
Que relação estabelece com os fatos econômicos da época?
Quais são as pessoas empresas e instituições que se mostram importantes quando estudamos o INTERVENCIONISMOS ESTATAL?
Existe alguma reminiscência ou repercussão nos dias atuais?

Resposta
Antes de abordarmos a questão sobre o significado de intervencionismo estatal, é importante compreendermos a situação teórica da análise econômica na época em que Keynes elaborou a Teoria Geral. À época, a teoria predominante é a teoria neoclássica, tendo como suposto a “lei de Say”, segundo a qual o processo capitalista é, também, um pocesso de geração de rendas (lucro, salário, aluguéis, etc.) e, por isso, a oferta cria sua própria demanda. Acrescentada a isto, a ideia de ajustamento automatico da economia: se desemprego houver, ele será temporário, esporádico e parcial, contrariando os fatos da realidade à época.
Os autores levavam em conta o lado dos trabalhadores (salários e sindicatos) e o lado das empresas. Os defensores da teoria tradicional diziam que o salário já não obedecia à lei da oferta e da procura, que o sindicalismo impedia que os salários diminuissem e que os salários estão mais altos do que estariam se funcionasse o livre jogo do mercado. As empresas deixam de contratas quando os salarios se elevam muito e isso gera o desemprego. Portanto, a causa do desemprego são os altos salários. Do lado doas empresas também havia problemas, pois surgiam à época modelos de empresas que destruiam as características de concorrência perfeita e, portanto, a possibilidade de auto-ajustamento da economia.
Para esses autores, o que estava errado não era a teoria, eram os fatos, e pretendiam que os fatos se ajustassem à teoria. Eles apontavam como causa do desemprego a rigidez dos monopólios. Monopólios dos sindicatos que impediam a