O intervencionismo estatal keynesiano
CURSO DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS
TURNO NOTURNO, SEMESTRE: 2-2011
DISCIPLINA: ECONOMIA DO SETOR PÚBLICO 1
O INTERVENCIONISMO ESTATAL KEYNESIANO
JOMAR FERNANDES PEREIRA FILHO
EC-07.124-70
São Luís, novembro de 2011
Intervencionismo estatal keynesiano
“O intervencionismo estatal keynesiano só pôde propor uma solução provisória aos problemas econômicos afetando o mundo capitalista entre 1945 e 1975. Por outro lado as condições que tornavam o intervencionismo keynesiano eficaz foram superadas após os 30 gloriosos.”
Preliminar
Antes de analisarmos diretamente a proposição acima, faz-se necessária uma breve consideração sobre o que se chama de “keynesianismo”. A expressão tem sua origem na obra principal do economista britânico John Maynard Keynes (1883-1946), Teoria Geral do Emprego, do Juro e da Moeda, de 1936.
Keynes, que foi aluno de Alfred Marshall (1842-1924), rompeu com as teses neoclássicas. Ele se opôs à ideia de um mercado autoregulável, onde o pleno emprego seria função apenas da liberdade de mercado e da flexibilidade dos preços (de produtos e salários). Seu grande laboratório foi a crise de 1929, que atingiu o auge em 1933. Sua teoria defendeu a intervenção do Estado na economia, por meio de políticas fiscais e monetárias que viessem minimizar os efeitos das crises econômicas. Ele mudou o foco da teoria econômica da oferta para a demanda e criou as bases para a macroeconomia moderna. No período posterior à segunda guerra mundial, sua teoria serviu de fundamento para a implantação do chamado Estado do Bem Estar Social na Europa.
Análise da questão proposta
A Teoria Keynesiana preconizava o intervencionismo estatal, através de uma combinação de políticas fiscais e monetárias, para combater os efeitos danosos das oscilações dos ciclos econômicos. Para ele (de forma simplificada numa economia fechada), o Produto de uma economia era