Interven O Pedag Gica Em Ambientes
Este capítulo pretende proporcionar um diálogo sobre as possibilidades de procedimentos metodológicos diante das diferentes demandas e representações da educação em espaços formais e não formais.
Assim que o pedagogo/professor tenha mais autonomia e competência, deve se teorizar sobre a ação, melhor, refletir sobre a prática pedagógica.
Cada período da história a educação teve um significado e um objetivo diferenciado. Nas sociedades primitivas, era necessário educar para que as pessoas soubessem se defender, obter alimentos, guerrear, em outras palavras, substituir. Com o aperfeiçoamento da vida em comunidade, a educação passou a ter um papel mais relacionado à manutenção da cultura e das tradições dos antepassados.
No século XV, com o surgimento do movimento renascentista, a educação passou a ser vista como uma possibilidade de descoberta e desenvolvimento das potencialidades humanas.
Com a vinda da globalização, facilitou o acesso a múltiplas e variadas informações, sem garantir uma melhoria na construção do conhecimento humano.
A educação foi conferida um lugar privilegiado nos processos de reestruturação produtiva e no desenvolvimento econômico, formando indivíduos visando inseri-los num mercado de trabalho cada vez mais excludente e permeado pelos códigos da Modernidade.
Essa nova realidade socioeconômica e política fizeram com que surgisse uma educação passageira, flexível e em constante renovação e atualização dos seus conteúdos, objetivando, garantir o atendimento ao maior número possível de pessoas.
O papel do professor e da educação talvez deva ser o de trabalhar mais no sentido da humanização do ser, da socialização, da cooperação, da solidariedade, e não apenas de preparar crianças e adolescentes para, mais tarde, inserirem-se no mercado de trabalho, enfim, lutar por uma educação humanizadora, e não apenas mercadológica e utilitarista. Só assim o professor desempenha uma função educativa mais ampla