Intertextualidade
Autora: Nancy Maria Mendes
Referencias bibliográficas:
PAULINO, Graça; WALTY, Yvete.(Orgs.). Teoria da literatura na escola. Belo Horizonte: s/e,1992
No texto “intertextualidade: Noções básicas” Nancy Maria Mendes inicialmente analisa o fenômeno da intertextualidade. Mendes aponta como a identidade e o caráter do ser é constituído através do ambiente sócio-cultural e de inúmeras outras pessoas. A partir disso a linguista expõe que o nosso discurso é consequência da concepção de outros. Mendes define o fenômeno intertextualidade da seguinte forma: “a relação existente entre textos diversos, da mesma natureza ou de naturezas diferentes e entre o texto e o contexto é que se chama intertextualidade”, e ela afirma ainda que o termo “intertextualidade” é recente, por ter sido usado pela primeira vez na década de 60 por Júlia Kristeva, critica literária francesa. Mendes cita a seguida, exemplos de intertextualidade, tais como as epigrafes as citações, a reminiscência, a paráfrase, a parodia e traduções. Depois, a linguista cita Laurent Jenny, que em artigo publicado na revista Poétique, apontou como sendo um aspecto da intertextualidade a relação de uma obra com outras do mesmo gênero, mesmo que tal obra seja revolucionária. Segundo Mendes, Jenny ainda fala de um trabalho intertextual denominado “verbalização”, que consiste na transição de um sistema significante não verbal para o verbal. A ensaísta, cita filmes e novelas baseados em textos literários, como a obra “A Gota d´agua” de Chico Buarque, e afirma que por mais que a obra primitiva foi alterada, esse tipo de trabalho será um exemplo de intertextualidade. Mendes conclui que explorar a textualidade com os alunos desde o primeiro grau é uma excelente forma de incentiva-los a produzir textos próprios.
Aluno:
Curso de Ciências Contábeis – 1º Período