INTERPRETAÇÃO TEXTUAL CHARGES
Charge: Você está cercado de ignorantes, saia desse livro! Saia desse livro com as mãos para cima!
Texto: Ler faz bem? Do livro: Fim do livro, fim dos Leitores? Regina Zilberman
O comparativo, entre a charge, e o texto, possui uma grande correlação. Trata-se, nos dois casos de críticas levantadas sobre a questão da leitura, entre ser ou não benéfica (boa ou má).
No texto “ler Faz Bem?” a autora, Regina Ziberman tece sua escrita, tendo como base vários exemplos e ao longo deste capítulo, cita diversos fatos históricos que justificam a questão da crítica à leitura de livros.
A autora se dirige aos leitores e à aspirantes à leitura sobre a verdadeira importância do livro e o poder de disseminação, que tem o poder de transformar positivamente e ou negativamente o leitor e, no em certos casos alguns à loucura.
Diz ainda, que independente do tipo de livro, não há de se dizer que eles são bons ou maus, mas sim os leitores que revelam, por intermédio do exercício da leitura, sua natureza interior. Os leitores que já tem uma propensão a ser bom ou ruim e não o livro/leitura. Acontece que, determinados leitores se envolvem de forma tão inconsequente que passa a ver o mundo com os olhos do outro vivenciando assim aquela fantasia. O estranho se torna familiar e o familiar se torna estranho.
Para tanto, a autora cita o conto de Miguel de Cervantes - Dom Quixote de La Mancha - que hora passa a ser vivenciado de forma fantasiosa por um ilustre fazendeiro (Alfonso Quejana) que, abandonou sua vida social e passou a se dedicar exageradamente à leitura de obras literárias de cavaleiros. Chegou ao ponto de o fazendeiro confundir literalmente a sua realidade entre fazendeiro e o cavaleiro, ou seja, a leitura externizou a personalidade do mesmo.
No decorrer do capitulo, são colocados vários exemplos em que se vale uma má interpretação e exteriorização das mensagens das literaturas (expressas através dos livros), exemplos de obras de William